Saturday, September 26, 2015

A Perda


Dizendo Adeus 

 

Há duas semanas atrás eu recebi uma ligação que mudou a minha vida. O ar me faltou, as lágrimas rolaram, e as palavras simplesmente desapareceram. Num piscar de olhos, anos da minha vida se passaram diante de mim, abraços não dados, natais perdidos, ligaçōes nunca feitas e então me calei. Deixei meu luto seguir seu rumo, aceitei a dor e a saudade. Deixei meus sentimentos aflorarem e me permiti ser humana, ser fraca, ser vulnerável.

Passei semanas sem escrever, me parecia fútil tentar traduzir um momento tão cru e cruel da natureza humana. Precisei de tempo pra digerir a perda, aceitar a dor e finamente liberar amor e aceitação.

Por semanas, me peguei pensando nesse blog e no que eu poderia falar. Afinal, eu sempre tenho algo à dizer. Mas a morte me pegou de surpresa e a perda me calou. Sabe quando a gente sente tudo e nada ao mesmo tempo? Então. 
Eu não queria que esse post fosse um post triste, deprê, mas que tipo de amiga seria eu se não dividisse com vocês quem eu realmente sou? E essa sou eu. Humana, frágil, confusa...

Então decidi fazer o que eu melhor faço; juntei os meus pedacinhos, agrupei minha coragem, fiz uma elaborada análise e tentei encontrar um propósito pra tudo isso. 

O difícil é traduzir sentimentos em palavras, e é esta dificuldade que tenho neste exato momento. Escrever à respeito do que nem eu entendo, escrever à respeito do que não posso ver, não posso tocar, só posso sentir. 

Todos nós já perdemos alguém, seja pela morte ou seja pela vida. E acho que todos podemos concordar que é muito difícil aceitar a perda. Seja a perda pela passagem pro outro lado ou a perda de um amor, de um amigo, de um companheiro. E em toda perda, grande ou pequena existe um bem comum, a eventual aceitação. Percebi então que seria mais fácil encontrar palavras para falar de aceitação do que da perda.  Não só mais fácil como também mais produtivo.

Uma vez um professor me disse, "Tudo no que você se foca, aumenta. Seja o problema ou a solução". Quero nesse momento focar na solução, infelizmente a vida muitas vezes irá nos tirar coisas e pessoas. Cabe à você e à mim, sentir, sofrer, chorar e então finalmente levantar.  

Depois de muito refletir, comecei a olhar a perda como um ciclo, talvez não um final, mas apenas uma continuação. Ciclos não acabam, apenas se transformam. E por mais difícil que seja, não podemos quebrar ou intervir o ciclo da vida. 

A morte é um conceito muito difícil de ser entendido por nós humanos, não vou negar. Como racionalizar a idéia da morte? Como entender o "existir" e de repente o "não existir"?

Nós poderíamos passar o dia e a noite inteira aqui filosofando e tentando entender o porquê de tudo isso. Mas eu prefiro aceitar, o que é e o que não é mais. A saudade fica e após uma perda dificilmente seremos os mesmos, mas a mudança pode ser para melhor ou não, depende de você e depende de mim, depende da nossa atitude. 

O engraçado da morte é que ela pōe a vida em perspectiva, ela clareia a nossa visão e ensina a amar mais e a viver mais intensamente. Ela ensina a valorizar quem anda do nosso lado e à respeitar a vida do próximo e a dor do próximo.

O interessante da morte é que muitas vezes ela trás sentido e nos torna mais humanos. O problema é essa nossa idéia de achar que a vida têm que ser livre desconfortos e de dor. Quando nós aceitamos que a dor, a perda, o desconforto fazem parte da vida tanto quanto o nascer, os primeiros passos, o falar, o amar; então tudo fica mais fácil de se compreender e aceitar.

Li esses dias em um texto que dizia que talvez a morte não seja um fim e sim um começo, mais ou menos como um prêmio pra quem conseguiu passar por esta vida intacto. Olhar para a morte como um presente, um prêmio, um lugar pleno e cheio de paz. Talvez a vida seja a escola, o lugar onde aprendemos a viver; e a morte seja o destino, talvez a morte seja o lugar onde colocamos em prática tudo que aprendemos em vida. Talvez a vida seja um ensaio e a morte seja o grande espetáculo.

Talvez nunca entenderemos por completo o sentido da vida, da morte e de tudo isso, mas por enquanto fico aqui tentando e aceitando a minha existência como uma mera sobrevivente dessa tão complexa e vulnerável identidade humana.

Desejo à todos nós que sofremos a perda; paz, sabedoria e paciência. Desejo que voltemos a sorrir e amar como se não houvesse amanhã. 
Deixo com vocês aqui nessas linhas tudo que sou.

Um grande beijo meus amigos e até a próxima.  

Wednesday, September 2, 2015

Self-Bullying. Are You Guilty?

I confess, I am guilty.


I don’t know you, but I am the queen of negative self-talk.

Raise a hand who never had a little session of self degradation inside that pretty mind of yours.

I can't really see you but I am assuming that you are just as fucked up as me so, on that basis, is safe to assume that we all need some therapy. 

Self- Bullying can be expressed in different ways but the most common is by that little annoying voice in our head that keeps reminding us about our insecurities on the most unsuitable moments. 

I am gonna give you examples cause I have an asshole inside my head that talks shit all day long, especially when I am PMS(ing) oppss... too much information? Sorry, sorry.

Here are some examples:


"Just shut up, you have no clue what you are talking about".

"You look dusty, and you hair is uneven, ugh".

"Don't even try ...... (fill the blank), because you won't be able to do it".

“You are the worst ...... (fill the blank)".

"Pizza again? Amazing. Your mom would be proud. #Not"- (My inside voice uses hash tags) I am a millennium, what do you want from me?

"What are you doing with your life?" "Twenty-eight years old and absolutely NOTHING accomplished. Congratulations loser."

Then, there are some variations of body shaming of course, such as:

"Ew, you look like shit today".

"You are too skinny"/ "You are too fat"/ " Hide those hips for God's sake".

"Look at all that cellulite. ew ew ew. Nasty. Go to the fucking gym already Sabrina!"

"I see wrinkles". 

And so on..... sooo much on.


We all have some variations but it boils down to ....

Well, truth is, I don't really know what it boils down to folks.

I don't really have the answers but I did some research on people that knows their shit and here is what I found.


***First of all, I am not schizophrenic. Schizophrenia is a serious mental illness and I don’t joke around with that so just to be clear, the voices I speak about are thoughts, not auditory hallucinations (which are some of the various symptoms of schizophrenia).


Keep in mind that negative thoughts are not caused by a single emotion; is a build up of feelings that distort reality. In another words, when you think for example, “My life sucks”, you are not necessarily  upset about your whole life at this very moment. There were a million little triggers that you didn’t deal with that got you to make that conclusion.


There is this thing called CBT aka- cognitive behaviour therapy, which is used in therapy to help people dealing with obsessive negative thoughts, it’s a technique that basically identifies the negative thoughts, recognize the triggers, challenge the thought, replace with a more accurate version of it and then move on to an action plan. 

Do you know what I love about this? Is that allows you to identify your ghosts and take active participation on eliminating them, also it doesn't hurt knowing that this kind of technique has a 50% success rate (According to the web magazine "Health Central", 2015) & 50% is better than nothing right?!

Cognitive therapy also identifies types of distorted thinking and I highlighted especially for you, the most common ones:

The Big Four Types of Negative Thinking
  • All-or-Nothing Thinking. "I have to do things perfectly, because anything less than perfect is a failure."
  • Disqualifying the Positives. "Life feels like one disappointment after another."
  • Negative Self-Labeling. "I feel like a failure. I'm flawed. If people knew the real me, they wouldn't like me."
  • Catastrophizing. "If something is going to happen, it'll probably be the worst case scenario."
NOT SO COOL FACT: All-or-nothing thinking can lead to depression because when you think you have to be perfect, you feel trapped by your own unrealistic standards. Feeling trapped is one of the known causes of depression and anxiety.

If like me, you are too broke to get a therapist that can CBT all over those self negative thoughts, you can use this simple version of self-CBT with the following questions: 

  1. Is this thought true?
  2. Is this thought important?
  3. Is this thought helpful?

The big thing that I am learning these days is that you don’t have to be perfect to be good. Yeah sure, we can always improve in life, but perfection is subjective. Instead, be kind to yourself as you would you a best friend or someone you love dearly. If change must occur, let it happen from a place of kindness and acceptance, not hate.

 Listen, we all preach love in the world, right? Love everyone and bla, bla, bla, but if you are not kind and accepting of yourself, how DA fuck are you gonna manage to love and accept other people? How can you be a better human being if you cannot even be good to yourself?

I know is easier said than done, but we have to try, even if with small steps. Before you say something nasty to yourself today, ask yourself “would I say this to someone I love?” “Am I being rational?”Am I being an asshole right now?”.  Depending on your answer, shift your thoughts accordingly. Challenge yourself, challenge your thoughts and try becoming less a bully towards yourself and others.   

Let your mantra be:"Today I am gonna try being less of a dick towards myself and others" Amen, or Namaste, or whatever ticks you.

See You Soon ;)



Monday, August 24, 2015

Refusing to Settle: The Quarter-Life Crisis | Adam "Smiley" Poswolsky | ...

Who Are You? No, really. Who is the REAL you?

OK, so we recognized the problem; we have no idea where we are and even if we are somewhere, our current positioning in the world SUCKS. So you ask me, what now? Well, now we move. You are not a freaking tree, right? But let's start from the beginning. 




First is first: "What kind of question is that Sabrina?" 

"I don't fucking know who I am, if I knew I wouldn't be reading your stupid blog."

Fair enough. Fair enough friend. Let me first start by saying that...

It is quite impossible to write this post without being heavily cliché. I am gonna have to do it. Sorry guys, it's happening. I am gonna say it. Ready?  

In this process of becoming someone AKA (not  a eternal loser) like most of us feel like at this point, you will have to (wait for it...) "LOVE YOURSELF".   
Ayeee Papi I know, this phrase is overly used and mostly by people whom are needy and annoying, but the reality is that if you don't like your product (in this case - yourself), you won't be able to sell it. Please, let's not take it literally ok?! We both know you are smarter than that. 


It's kinda common sense really, when you understand, like, and believe in your product (in this case, yourself) - you speak more confidently about it, you carry it with more confidence, and you trick everyone into thinking that you know what you are talking about.

On top of tricking everyone into believing you have your shit together, knowing yourself well will maximize your chances of success. But How? 
It's a win-win situation really. Taking time to get to know "the real YOU" will pay off by increasing your self esteem, self understanding, and by giving you an exceptional social tool to better communicate and understand the people around you.

How can you love something you don't understand? Exactly. Once you understand why you do things the way you do, you will be able to take control of your personality and not be a victim of it. 
  • By knowing your personality traits well, you will be able to recognize your abilities and your weak spots; once you acknowledge the problem, you are half-way towards succeeding at it.
  • Getting to know know your personality gives you a better understanding of your choices in life or lack-there-of, and it also maps your values and preferences which will give you a better idea of how to plan your future or even change the things that aren't working in your present.
  • Furthermore, getting to know your personality traits and who you really are, will make you more understanding of yourself and the people around you, ultimately leading to better and more fullfilling relationships. 
You may be asking yourself- "How can I do that?" How can I get to know myself in a non-loser way?"

Well, you are in luck my friend, because other than being a quarter lifer survivor I am also a Social Service Worker, which pretty much means I was obligated to do a bunch of work on myself in my College years. 


So here are some tips and things I found helpful in my search :



1. First and foremost ,
I need to introduce you to The Myers-Briggs Type Indicator (MBTI) assessment. This assessment consists of a questionnaire designed to measure a person’s preferences on how they perceive the world and make decisions. 

COOL FACT: The original developers of the personality inventory were Katharine Cook Briggs and her daughter, Isabel Briggs Myers as a way of helping woman during WWII identify the sort of war-time jobs where they would be happiest and most effective. 

Cool eh? The best part is that this tool is SOOOO helpful. Honestly, this is by far the most accurate personality test I've ever taken, and believe me when I say I am a personality test junkie, I have taken so many that I feel I should be certified!

This test can be found online and is completely FREE. If you decide you want to invest in an actual professional assessment it's your decision, but this free sample should do the trick since it's extremely detailed and accurate, trust me.
You can find the The Myers-Briggs Type Indicator (MBTI) test online on this website: http://www.16personalities.com


2. Start writing. I know, I know. 


"It's boring."" It's a basic bitch thing."" You are not 12 yrs old" and blah blah blah. Listen pal, you need to find out what works best for you and the best way to find out is to FREAKING TRY. If journaling it's not your thing, try free style writing - you basically just write whatever comes to your mind, even if doesn't make sense, even if it's only random words. Your brain knows your shit, if you give space and time it will tell you what you need to know.



  3. GET TO KNOW YOUR FAMILY
     "Say what?" YES.

That's what I said. Let me break something to you my friend, and this might hurt a bit. As much as I hate to tell you this, do you know those annoying traits your family holds? Yeah, those. You most likely have them too. Yeah I know, Genetics is a bitch. But hey, I got good news for you; first, your family might have some awesome personality trais that you unwillingly earned through the birth lottery; GET TO KNOW THEM. Second, even if your genetic sucks, there is this thing called "Brain Plasticity" - which basically says that we can change our genetic makeup by (and guess this), making consistent decisions that oppose our internal biological tendencies. Basically, what this theory on plasticity says is that it is possible to shape your brain to be whatever you want it to be.
 It will probably not be very easy, but if you are consistent on making changes and developing it, you have GREAT chances of achieving it.

The bottom line my friends is that no one really has the answers to our problems but ourselves; and the best way to figure shit out it's to know yourself first, fix the broken pieces, figure out a plan, and move towards it consistently. DO NOT LOOK BACK! Make a decision on being better and then BE BETTER. Make this into your mantra: "Just a little bit  everyday".










Wednesday, August 19, 2015

Vamos Falar De Paixão?

Vamos falar de paixão?
Quem nunca? Não é mesmo?
Aquele friozinho na barriga, misturado com borboletinhas dançantes. Mas hoje eu quero falar de um outro tipo de paixão. Hoje eu quero falar de paixão que invade o nosso coração, que enche a nossa cabeça de sonhos e que devolve sentido à nossa vida. A sua paixão pode ser uma pessoa, um lugar, um projeto (blogging por exemplo ;)), pode ser o seu trabalho, a sua arte, o seu talento, qualquer coisa que de vida à  sua vida; sabe do que eu estou falando? Se a sua resposta foi não, vem cá, senta aqui e deixa eu te contar uma historia.

Eu sempre fui uma pessoa intensa, cheia de vida e de sonhos meio grande demais. Era uma adolescente dramática, cheia de amores não correspondidos e cenas de novela acontecendo quase todos os dias (coitada da minha mãezinha). Eu era intensa, nem sempre feliz e saltitante, porém viva. Eu escrevia poemas, chorava ouvindo Sandy ( hahahah , pois é), enchia a cara de brigadeiro e sonhava com um futuro grandioso, bem coisa de filme mesmo. Mas como acontece como a maioria das pessoas, eu cresci e me deparei com responsabilidade de gente grande e um mundo nem tão acolhedor assim. “Crescer” endurece um pouco a gente, em vez de se jogar no mundo e tentar realizar o nosso sonho nós optamos por caminhos já trilhados, coisas mais seguras, um plano B, um emprego com salário fixo e benefícios. E isso acaba mudando um pouco a nossa essência. Ou pelo menos mudou a minha, eu me tornei um pouco mais vamos dizer assim mais “equilibrada e responsável”  em outras palavras - boring, boring, boringggg.

 Até que um dia eu olhei pra mim e já não me vi, não me reconheci, aliás eu me deparei com uma pessoa chata, infeliz e sem sonhos. O médico dizia: -- é depressão; a família dizia:-- é assim mesmo, a gente muda, você está se tornando uma mulher; os amigos diziam:-- você deve estar cansada.
E a verdade é que eu estava cansada sim, cansada de uma vida tão blah e de sonhos e projetos medíocres. O que me lembra uma parte do livro Alquimista do Paulo Coelho, quando ele se refere à “personal legend”, o que ele descreve como uma sede de viver, um sonho que te empurra pra frente e dá um sentido à sua vida. Não é que eu estava depressiva, é que como a maioria das pessoas ao meu redor eu havia me esquecido da minha verdadeira essência e me tornei um robozinho da sociedade porque isso era mais “seguro” e mais socialmente apropriado.

Eu obedeci todas (quase todas) as regras e no final me vi sem saber quem eu era. E vai soar bem cliché mas a verdade é que enquanto você realmente não se conhecer, fazer aquele trabalho pessoal de saber quem vc é, o que você quer ser, quais são os seus valores não vai rolar amigo, não tem jeito.

Tem pessoas que tem a sorte de saber qual é o seu talento e o seu “Dom” desde muito cedo, outros nem tanto assim, alguns até pensem que nem tenham um na verdade, mas todo mundo é bom em alguma coisa. Todo mundo tem um sonho e todo mundo tem direto ao sucesso. Agora "sucesso” é muito relativo; e depende do que você entende por sucesso. Uns associam sucesso com dinheiro, uma carreira ou um casamento bem sucedido; uns interpretam como uma vida de viagens e aventuras; uns atribuem à  habilidade de poder ajudar pessoas e por aí vai. O ponto aqui é relmente parar para analizar e ser muito sincero com você mesmo. Você está aonde você quer? Você é feliz? A sua vida te completa? As suas escolhas te representam ou foram uma série de acontecimentos que foram acontecendo sem querer? 

Se você não está feliz, sacode a poeira, roda a baiana e muda. Não vai ser facil, você vai ser julgado, criticado e muitas vezes até sartirizado, mas o sonho é seu e ninguem tem nada com isso. A sua vida é SUA e a responsabilidade por ela também é, e se vc não fizer nada  à respeito dela, você vai acabar se tornando um daqueles velhos rabugentos sacodindo a cabeça cada vez que ver um jovem largando tudo pra ser feliz. 

Cadê a sua paixão? Qual é sua personal legend? Ainda dá tempo de ser incrivelmente e irrevocavemente feliz, levanta daí e dê o primeiro passo. E se precisar de um empurrãozinho é só avisar.

 Qualquer coisa eu estou aqui. 

Tuesday, August 18, 2015

Alô Brasil!!! Speak Portuguese? This post is for you!

I realized I've been excluding my own sexy Brazilian peeps from the posts so I decided I will from today on add some posts in Portuguese as well. So don't you feel all sad because some of my future posts may be a little bit out of your linguistic reach. I will however try to translate as much as I can. Deal? Cool, so with that being said, let me introduce this blog in Portuguese so I don't get deserted by my mother (I am not even joking GUYS, she called me all the way from Brazil and pretty much said - "WTF Sabrina, you start a blog and write everything in English? How am I suppose to tell people what is about?"),(I can take a dump in a pot and my mom will be proudly telling everyone she knows about how beautiful was the shit I've taken, you know how mom's are). So here it is to mom and my dear friends in Brazil. 

PS: Amigos & amigas do meu coração primeiramente eu peço desculpas pelos meus futuros erros de português, porque eles iram acontecer eventualmente, eu sei, vocês sabem, eles sabem, todos sabemos hahaha I still got the verbs right haha. 

Se concentra Sabrina! 

Ok ok parei com a bobeira, como muitos de vocês sabem eu moro no Canada, inclusive agora eu outubro eu completo os meus primeiros 10 anos de gringa.  Resumindo bem resumidinho, a minha vida aqui ocorre em inglês 24 hrs por dia, 7 dias na semana. Entre faculdade, trabalho e hubby, o inglês predomina, o que resulta pelo menos para mim já que eu não posso generalizar, pq conheço muita gente aqui que consegue manter o português intacto, mas depois de 10 anos, falando, escrevendo, lendo e ouvindo, o inglês realmente deu uma predominada legal aqui nesta cabecinha. Então me desculpem pelos possíveis futuros errinhos de gramática tá bom gateeeenhos e gateenhas?

Vamos lá, blog da Cheese Gal? Você deve estar se perguntando... 


 "Porque Sabrina?" 
"Tanto nome bonitinho, você vai e me coloca nome de queijo no blog?"
 Queijo sim,  gosto de queijo e porque o blog é meu e eu ponho o nome que eu quiser. Pronto.   
Próxima pergunta...

"Esse seu blog de queijo vai falar de que exatamente?"



Bom, esse blog vai falar de muitas coisas, mas principalmente a respeito de como é estar nos seus vinte e poucos anos; das dúvidas, das confusões, dos perrengues, dos prazeres e por aí vai.  Aqui no Canada se fala muito da crise dos 20 ou "The quarter life crisis", e basicamente se resume em um período em que a galerinha que nasceu entre anos 80 e 90 estão enfrentando. Jovens que cresceram ouvindo dos pais e professores que poderiam ser qualquer coisa que quisessem, esses jovens cresceram e se depararam com milhares de escolhas, era de internet, problemas politicos, econômicos e blá blá blá. O bicho pegou e a galera ficou assim ó perdidinha. Jovens cheios de ideias, auto-estimas infladas em um mundo nada amigável, não deu outra, CRISE EXISTENCIAL. 

A nossa geração está casando mais tarde, saindo de casa mais cedo e valorizando coisas como saúde mental e qualidade de vida muito mais do que dinheiro e um emprego seguro se comparado com a geração dos nossos pais. Por exemplo, a minha mãe na minha idade já estava no segundo casamento e com dois filhos, era dona de casa e empresária; eu janto cereal colorido de bichinho e não consigo manter nem uma planta viva.

E não sou só eu não gente, existe um feeling de descontentamento  com uma boa parte dos milennials, uma vontade generalizada de largar tudo e sair viajando pelo mundo, de largar carreiras que acabaram de começar para realizar o sonho de simplesmente "Ser feliz". E que mal há nisso não é mesmo? Deixa o jovem ser feliz! 

E  enquanto isso você aí que como eu não está 100% pronto pra virar "adulto" e também anda meio cheio de ideas mas meio perdido. Não se desespere, como você existem milhares de pessoas na mesma situação, e eu sou uma delas. Entendeu agora o porque desse blog? 

Aqui vamos desabafar, reclamar, dar risada, e bater aquele papo sincero de mesa de bar. 
Sejam bem vindos à essa bagunça toda! 

Beijinhos da Sabbi ;)

Saturday, August 15, 2015

Are you having a quarter life crisis?

Any of these sound familiar?


·      You feel disconnected from your life and confused about your next steps

·      Your friendships are changing. You are not really sure if you like some of your friends anymore


·      You’re disappointed in your day-to-day, but overwhelmed by all the possibilities out there


·      Social media is taking a serious toll on your self-esteem


·      You’ve realized being an adult ain’t all fun as you anticipated


·      The bills. Oh the damn bills.


·      You panic when you think about everything you were supposed to do by age 30 & digestion and hangovers have become a serious part of your life

Sorry Pal, It sounds you got yourself into A QUARTER lIFE CRISIS.